Eu me lembro como se fosse hoje. Era um sábado à noite, aniversário da minha cunhada, eu estava na varanda do apartamento dela com a minha esposa e mais alguns amigos. Apesar de ser um momento para estar relaxando e curtindo, eu estava tenso e estressado.
Eu não estava com a cabeça ali. Eu pensava nas mil coisas que precisava resolver e não tinha dado tempo durante a semana.
Das minhas inúmeras responsabilidades à frente das minhas empresas. Para piorar, iria viajar de férias em alguns dias e precisava deixar tudo organizado antes de viajar pois muitas coisas dependiam de mim.
Era uma noite quente de verão no Rio de Janeiro e eu estava cansado. De repente, eu percebi tudo num tempo diferente. Era como se minha mente estivesse em uma velocidade e o mundo em outra. Existia uma forte desconexão que criava uma sensação muito estranha.
Eu achei melhor ir embora da festa. Era tudo tão esquisito que, naquela noite, eu pedi para minha esposa Fernanda dirigir o carro até em casa. Naquela noite eu tive medo de dormir. Naquela noite começava minha crise de pânico.
A maioria das pessoas empreendem para serem donas do seu próprio nariz, fazer os seus próprios horários e ter liberdade financeira.
Porém, a verdade é que o resultado é, na maioria das vezes, completamente diferente.
Você acha isso estimulante? Ou acha desafiador? Motivo de orgulho talvez? Eu acreditava que era motivo de orgulho, fazia parte do modo “super-homem” que ser empreendedor exige de você, onde você faz de tudo um pouco, joga nas 11, exercendo funções que vão de motoboy a CEO, tudo para que o seu sonho se torne realidade.
Eu comecei a empreender com 26 anos de idade e naquela época eu acreditava que mais era mais. Mais trabalho, mais funções, mais funcionários, escritório maior, mais custos, mais vendas, tudo era sinal de mais sucesso.
O problema é que de tanto pisar no acelerador eu acabei dando com a cabeça na parede e ao invés de sucesso desenvolvi uma crise de pânico que serviu de grande alerta para a jornada que eu estava trilhando.
Eu percebi que estava sacrificando o meu presente, minha qualidade de vida, meu tempo livre, minha relação com amigos e familiares, em troca de um possível retorno no futuro em forma de riqueza e sucesso.
Como eu costumo dizer: Se foder no presente para curtir um futuro, sem saber se um dia ele vai chegar. Uma espécie de aposentadoria sexy que empreendedores sonham em ter.
Eu também achava que eu precisava me matar de trabalhar para ser sucedido, até que eu descobri que existe uma outra forma de medir sucesso: tempo livre.
Do que adianta ter muito dinheiro e não ter tempo para curtir as coisas boas da vida? Do que adianta ter muito dinheiro e não poder curtir tudo aquilo que o dinheiro não pode comprar?
Eu precisava mudar a lógica de criação de negócios. A lógica de como ser um bom empreendedor. Eu precisava reconstruir meus negócios do zero de forma que eles lucrassem não somente dinheiro, mas também tempo. Que me permitissem comprar o meu tempo de volta.
Eu então me desfiz de praticamente todas as minhas empresas e repensei com calma em como criar modelos de negócios automáticos que dependessem pouco de mim e que me tornassem uma espécie de semi-aposentado. Onde eu poderia ter tempo livre à vontade, tirar férias várias vezes ao longo do ano, conquistar liberdade geográfica e financeira.
Graças a isso, eu tive uma mudança de vida tão expressiva que seria egoísmo da minha parte não compartilhar com o mundo, e permitir outras pessoas de viverem isso também. Hoje, eu passo boa parte do meu dia livre, curtindo meus filhos, preparando minhas refeições, fazendo trilhas na natureza ou viajando.
Meu objetivo como empreendedor não é apenas fazer dinheiro, mas sim melhorar a vida das pessoas para que elas possam ter o mesmo estilo de vida que o meu. Existem inúmeros outros nichos de mercado em que você pode atuar e ser bem sucedido. O mundo é abundante!
Eu compartilho conteúdos que vão permitir que você finalmente aprenda a empreender da maneira certa. De forma que seja benéfica para sua vida pessoal.
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Pai, marido, empreendedor com 3 empresas que rodam no automático e tomam menos de 2 horas do seu dia.